Neste blog estão publicadas em ordem aleatória as cartas que eu, Jorge N. N. Schemes, recebi nas década de 1980 da minha mãe Miriam Aparecida Neto Schemes e nas décadas de 1980 e 1990 da minha mãe-vó Osvaldina Emy da Silva Muniz. São cartas cheias de saudades, preocupações, cuidados, conselhos, carinho e muito amor. As tenho guardado desde então como um precioso tesouro para a minha alma e meu coração. Em cada palavra escrita, em cada linha e parágrafo, mesmo em cada erro de português, ainda posso sentir toda energia de tanto amor. O amor jamais acaba; O Amor é Eterno!

Cartas Escritas Por Minha Mãe Miriam Aparecida Neto Schemes e Minha Mãe-Vó Osvaldina Emy da Silva Muniz - 09 de Março de 1987






Observação:

Na carta da minha mãe Miriam percebi o quanto ela me amava e sentia minha saudade. Seu amor por mim era demonstrado por meio de sacrifícios pessoais e ajuda financeira, serei eternamente grato por isso. Também percebi que ela estava espiritualmente amadurecida em sua experiência de fé com Jesus, destaco a seguinte frase de sua carta: "Eu aprendi que em todas as circunstâncias da vida devemos ter sempre pensamento positivo, pois só assim atrairemos os bons fluídos e D'US estará nos ajudando".

Na pequena carta da minha mãe-vó percebi o quanto ela me amava e amava a Jesus, sua carta é uma verdadeira declaração de fé e confiança em Jesus. Até hoje eu sinto o poder de suas orações em meu favor, minha gratidão e amor são eternos.

Carta Escrita Por Minha Mãe-Vó Osvaldina Emy da Silva Muniz e Meu Irmão André Ângelo da Silva Neto Bigonis - 04 de Abril de 1988






Carta Escrita Por Minha Mãe-Vó Osvaldina Emy da Silva Muniz - 15 de Setembro de 1989






OBSERVAÇÃO:

Nessa carta é percebível que minha avó materna, a qual eu chamava carinhosamente de mãe, está feliz pelo fato da minha formatura em Bacharel em Teologia pelo SALT/IAE estar bem próxima, pois faltava menos de três meses. A carta revela o quanto ela me considerava, como um filho, e revela também todo seu amor e carinho por mim. Já no início isso fica evidente quando ela usa a expressão 'meu anjo", como de costume. Todavia, o que mais me chama atenção é a fé demonstrada por minha mãe-vó. Sua fé não era uma teoria ou mera convicção intelectual, mas era uma fé viva em Jesus, a qual era demonstrada pela prática constante da oração e leitura da Bíblia. O amor da minha mãe-vó por Jesus era total, já no início da carta ela declara: "eu já não estou vivendo, é Cristo Jesus que vive em mim. Senão eu não suportaria o que já tenho sofrido. É desta maneira que vivo esperando Jesus chegar". Viúva, e tendo pedido um filho homem anos passados, naquele momento ela estava em sofrimento de luto pela perda da sua filha Miriam, minha mãe, a qual havia falecido a menos de um mês. Minha avó também faleceu anos mais tarde crendo na segunda vinda de Jesus e na promessa da vida eterna feita por Ele. Desde que eu era criança aprendi a orar e amar a Jesus por meio do exemplo deixado pela minha mãe-vó. Nessa carta minha avó materna anotou três passagens bíblicas para que eu lesse, e essas passagens revelam os alicerces da sua fé e do seu amor por Jesus. 

1. Salmos 6:9
O Senhor ouviu a minha súplica; o Senhor acolhe a minha oração. Salmos 6:9

2. Romanos 6:18
E, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Romanos 6:18 

3. Salmos 37:5
Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará. Salmos 37:5

Hoje, ao ler essa carta, eu renovei minha fé e meu amor por Jesus. Minha mãe-vó deixou a semente e ela germinou em minha alma pela fé e graças a atuação do Espírito Santo de D'US. Fiz duas orações agradecendo a D'US por isso:

 


Cartas Escritas Por Minha Mãe-Vó Osvaldina Emy da Silva Muniz - 13 de Outubro de 1989 - Cartão Escrito Por Minha Mãe Miriam Aparecida Neto Schemes - 26 de Maio de 1989







 

OBSERVAÇÃO: 

Nas cartas escritas por minha avó materna, dá para perceber sua preocupação comigo, seu carinho, cuidado e amor, bem como a sua felicidade pelo fato da minha formatura em Teologia estar próxima e também pelo fato de alguns familiares terem se batizado e declarado sua fé em Jesus. Ela era uma mulher de muita fé e oração. Quando minha mãe-vó Osvaldina escreveu essas cartas, minha mãe Miriam já havia falecido em 27 de Julho de 1989. Contudo, minha avó materna teve o cuidado de me enviar dentro do mesmo envelope um cartão com uma mensagem escrita por minha mãe no dia 26 de Maio de 1989. No cartão, minha mãe deseja a mim e a minha namorada Vaurene na época, as bênçãos de D'US com muito carinho, afeto e amor. Ela era uma  mulher delicada, meiga, afetuosa, sensível e de muita fé. Restam as boas lembranças, suas palavras e conselhos ditos e escritos, e a esperança de reencontrá-las um dia no Reino Eterno de D'US por meio da fé em Jesus. 

Carta Escrita Por Minha Mãe-Vó Osvaldina Emy da Silva Muniz - 03 de Novembro de 1987





 

Carta Escrita Por Minha Mãe-Vó Osvaldina Emy da Silva Muniz - 30 de Setembro de 1988





OBSERVAÇÃO:

Nesta carta minha saudosa mãe e avó Osvaldina, a Dona Didi, deixa transparecer sua preocupação, carinho, amor e saudade por mim, seu primeiro neto. Se eu soubesse na época como o tempo passaria rápido demais e que saudades ela deixaria em meu coração e alma, eu teria escrito uma carta por dia para ela. Me arrependo de não ter dado a devida atenção e ter deixado ela sem receber minhas cartas com frequência nesse período. Me arrependo de ter deixado ela sentir saudades de receber uma simples cartinha minha. Queria ter naquela época a maturidade e a compreensão que tenho hoje para agir de modo diferente e demonstrar todo meu amor. Hoje, quem sente uma saudade enorme que não passa nunca sou eu. Por minha negligência em escrever mais para minha mãe-vó eu te peço perdão meu D'US. Contudo, levo comigo esse sentimento de tanta saudade misturado com tanto amor. 


Carta Escrita Por Minha Mãe-Vó Osvaldina Emy da Silva Muniz - 10 de Maio de 1988





Observação: 

Minha avó materna, Osvaldina Emy da Silva Muniz, a qual eu chamava carinhosamente de mãe, era uma mulher de muita fé em Jesus e de muita oração. Além de sacrificar-se por mim, ela orava todos os dias por mim. Tinha dias em que eu sentia o poder de suas preces, telefonava para ela e perguntava: "A senhora orou  por mim?". Ela sempre respondia: "Acabei de orar!". Até hoje, passadas décadas do seu descanso no Senhor Jesus eu ainda sinto os benefícios de suas orações intercessoras em meu favor. Aprendi a importância e o privilégio da prática diária da oração com ela. http://365diasdeoracao.blogspot.com/