Cartas escritas na década de 1980 por minha mãe Miriam Aparecida Neto Schemes e nas décadas de 1980 e 1990 por minha mãe-vó Osvaldina Emy da Silva Muniz.
Neste blog estão publicadas em ordem aleatória as cartas que eu, Jorge N. N. Schemes, recebi nas década de 1980 da minha mãe Miriam Aparecida Neto Schemes e nas décadas de 1980 e 1990 da minha mãe-vó Osvaldina Emy da Silva Muniz. São cartas cheias de saudades, preocupações, cuidados, conselhos, carinho e muito amor. As tenho guardado desde então como um precioso tesouro para a minha alma e meu coração. Em cada palavra escrita, em cada linha e parágrafo, mesmo em cada erro de português, ainda posso sentir toda energia de tanto amor. O amor jamais acaba; O Amor é Eterno!
Na carta da minha mãe Miriam percebi o quanto ela me amava e sentia minha saudade. Seu amor por mim era demonstrado por meio de sacrifícios pessoais e ajuda financeira, serei eternamente grato por isso. Também percebi que ela estava espiritualmente amadurecida em sua experiência de fé com Jesus, destaco a seguinte frase de sua carta: "Eu aprendi que em todas as circunstâncias da vida devemos ter sempre pensamento positivo, pois só assim atrairemos os bons fluídos e D'US estará nos ajudando".
Na pequena carta da minha mãe-vó percebi o quanto ela me amava e amava a Jesus, sua carta é uma verdadeira declaração de fé e confiança em Jesus. Até hoje eu sinto o poder de suas orações em meu favor, minha gratidão e amor são eternos.
Nessa carta é percebível que minha avó materna, a qual eu chamava carinhosamente de mãe, está feliz pelo fato da minha formatura em Bacharel em Teologia pelo SALT/IAE estar bem próxima, pois faltava menos de três meses. A carta revela o quanto ela me considerava, como um filho, e revela também todo seu amor e carinho por mim. Já no início isso fica evidente quando ela usa a expressão 'meu anjo", como de costume. Todavia, o que mais me chama atenção é a fé demonstrada por minha mãe-vó. Sua fé não era uma teoria ou mera convicção intelectual, mas era uma fé viva em Jesus, a qual era demonstrada pela prática constante da oração e leitura da Bíblia. O amor da minha mãe-vó por Jesus era total, já no início da carta ela declara: "eu já não estou vivendo, é Cristo Jesus que vive em mim. Senão eu não suportaria o que já tenho sofrido. É desta maneira que vivo esperando Jesus chegar". Viúva, e tendo pedido um filho homem anos passados, naquele momento ela estava em sofrimento de luto pela perda da sua filha Miriam, minha mãe, a qual havia falecido a menos de um mês. Minha avó também faleceu anos mais tarde crendo na segunda vinda de Jesus e na promessa da vida eterna feita por Ele. Desde que eu era criança aprendi a orar e amar a Jesus por meio do exemplo deixado pela minha mãe-vó. Nessa carta minha avó materna anotou três passagens bíblicas para que eu lesse, e essas passagens revelam os alicerces da sua fé e do seu amor por Jesus.
1. Salmos 6:9
O Senhor ouviu a minha súplica; o Senhor acolhe a minha oração. Salmos 6:9
2. Romanos 6:18
E, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Romanos 6:18
3. Salmos 37:5
Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará. Salmos 37:5
Hoje, ao ler essa carta, eu renovei minha fé e meu amor por Jesus. Minha mãe-vó deixou a semente e ela germinou em minha alma pela fé e graças a atuação do Espírito Santo de D'US. Fiz duas orações agradecendo a D'US por isso:
Nas cartas escritas por minha avó materna, dá para perceber sua preocupação comigo, seu carinho, cuidado e amor, bem como a sua felicidade pelo fato da minha formatura em Teologia estar próxima e também pelo fato de alguns familiares terem se batizado e declarado sua fé em Jesus. Ela era uma mulher de muita fé e oração. Quando minha mãe-vó Osvaldina escreveu essas cartas, minha mãe Miriam já havia falecido em 27 de Julho de 1989. Contudo, minha avó materna teve o cuidado de me enviar dentro do mesmo envelope um cartão com uma mensagem escrita por minha mãe no dia 26 de Maio de 1989. No cartão, minha mãe deseja a mim e a minha namorada Vaurene na época, as bênçãos de D'US com muito carinho, afeto e amor. Ela era uma mulher delicada, meiga, afetuosa, sensível e de muita fé. Restam as boas lembranças, suas palavras e conselhos ditos e escritos, e a esperança de reencontrá-las um dia no Reino Eterno de D'US por meio da fé em Jesus.
Nesta carta minha saudosa mãe e avó Osvaldina, a Dona Didi, deixa transparecer sua preocupação, carinho, amor e saudade por mim, seu primeiro neto. Se eu soubesse na época como o tempo passaria rápido demais e que saudades ela deixaria em meu coração e alma, eu teria escrito uma carta por dia para ela. Me arrependo de não ter dado a devida atenção e ter deixado ela sem receber minhas cartas com frequência nesse período. Me arrependo de ter deixado ela sentir saudades de receber uma simples cartinha minha. Queria ter naquela época a maturidade e a compreensão que tenho hoje para agir de modo diferente e demonstrar todo meu amor. Hoje, quem sente uma saudade enorme que não passa nunca sou eu. Por minha negligência em escrever mais para minha mãe-vó eu te peço perdão meu D'US. Contudo, levo comigo esse sentimento de tanta saudade misturado com tanto amor.
Minha avó materna, Osvaldina Emy da Silva Muniz, a qual eu chamava carinhosamente de mãe, era uma mulher de muita fé em Jesus e de muita oração. Além de sacrificar-se por mim, ela orava todos os dias por mim. Tinha dias em que eu sentia o poder de suas preces, telefonava para ela e perguntava: "A senhora orou por mim?". Ela sempre respondia: "Acabei de orar!". Até hoje, passadas décadas do seu descanso no Senhor Jesus eu ainda sinto os benefícios de suas orações intercessoras em meu favor. Aprendi a importância e o privilégio da prática diária da oração com ela. http://365diasdeoracao.blogspot.com/